30 de dez. de 2010

2010

A reta final chegou e o ano de 2010 se despede abrindo passagem para 2011.

Abre-se a contagem decrescente.

Lá se vai mais um ano, 2010. Bom para uns, negativo para outros, a verdade é que já não virá de volta, pois o adeus é eminente, está às portas.
É hora de balanço. 2010 chegou ao fim.

Normalmente as contas começam no plano da harmonia e do bem-estar familiar, saúde, finanças, êxito profissional, académico, amizade e outras incontáveis áreas que, havendo algum percalço numa delas, é o suficiente para abalar a estabilidade emocional de um indivíduo. Diga-se, não de todos, pois muitos aguentam-se às intempéries circunstanciais da vida. São mera rotina de uma caminhada que se espera árdua, vitoriosa e frutífera.

Longe das tristezas, conquistas e não conquistas, derrotas e vitórias, há algo muito importante a fazer no balanço que se impõe, neste fecho de 2010. Como queremos que seja o Novo Ano de 2011. Melhor ou pior?

A resposta está no interior de cada um, lá no mais fundo das nossas inspirações. Lembremo-nos apenas, que o processo de mudanças e vitórias começa dentro do ser.

“Não há metas impossíveis quando se caminha com fé e firmeza”! Boas saídas em 2010 e entradas em 2011. Haja saúde e felicidade para todos.

Simone Sá

Merry Christmas!!!




14 de dez. de 2010

Baháís lançam campanha de apoio às sete lideranças baháís presas no Irã

Aiatolá Mohammad Sadeq Larijani
Chefe do Judiciário
República Islâmica do Irã

Excelência,

Sem dúvida, Vossa Excelência está ciente do resultado do julgamento e da subsequente apelação dos sete indivíduos que antes de serem detidos eram responsáveis, como membros do grupo conhecido como Yaran, pela administração dos assuntos sociais e espirituais da comunidade bahá’í do Irã: Sra. Fariba Kamalabadi, Sr. Jamaloddin Khanjani, Sr. Afif Naimi, Sr. Saeid Rezaie, Sra. Mahvash Sabet, Sr. Behrouz Tavakkoli, e Sr. Vahid Tizfahm.

As vidas desses sete bahá’ís exemplificam não somente as vidas dos bahá’ís do Irã, mas também as de iranianos generosos e de coração nobre de todos os credos e classes. São verdadeiros cidadãos dessa nação que se dedicaram a servi-la. Suas terras natais cobrem o país inteiro — desde sua capital até Sangsar, Yazd, Abadan, Ardestan, Mashhad e Urumiyih. Suas idades variam de trinta e sete a setenta e sete anos. Alguns deles têm pais idosos, todos têm filhos - o mais novo tinha apenas nove anos quando seu pai foi detido. Suas ocupações profissionais também são variadas, incluindo psicólogo desenvolvimentista, fundador da primeira olaria automatizada do Irã, gerente de indústria têxtil, engenheiro agrícola, diretor de escola, assistente social, e oculista. Além de suas ocupações profissionais e deveres familiares, eles prestaram destacados serviços de cunho inteiramente voluntário ao povo desse país como, por exemplo, na questão da promoção da mulher, no desenvolvimento da alfabetização entre a população em geral, e o oferecimento de meios de educação para milhares de jovens bahá’ís aos quais foi negado o acesso às universidades iranianas desde o início da Revolução Islâmica.

Convictos de não terem cometido qualquer delito, e por não haver qualquer prova que sustentasse as acusações levantadas contra eles, havia muita esperança de que os procedimentos judiciais os isentariam de culpa. Infelizmente, porém, até o momento suas esperanças foram frustradas e o tratamento que receberam injustificadamente violou todas as normas legais e todos os padrões de justiça e equidade. Conforme a história testemunha, sempre que cidadãos inocentes são levados a julgamentos de fachada, o próprio sistema judiciário e, aqueles que por meio dele exercem autoridade, é que se encontram em julgamento diante do público. O caso desses sete indivíduos, que desde o início vem sendo observado com interesse crescente tanto por iranianos ou não, tem sido marcado a cada momento por tão notórias violações da lei que se coloca em questão a lealdade ao princípio de justiça de um sistema que alega defender valores islâmicos.

Como representantes nas Nações Unidas de cento e oitenta e seis comunidades nacionais bahá’ís, a flagrante injustiça de uma sentença de dez anos de prisão imposta a cidadãos tão honestos e cumpridores da lei nos leva a solicitar que Vossa Excelência retifique esta grave falha e conceda aos réus a justiça que lhes foi negada. Esta solicitação não é somente da parte de seus correligionários de todo o mundo, mas das Nações Unidas, de governos e parlamentares de todo o globo, de agências da sociedade civil, e de pensadores humanitários e sociais - que unem suas vozes às nossas para pedir a imediata libertação dessas pessoas injustiçadas.

Os oficiais do Ministério da Inteligência, recorrendo a muitas medidas repreensíveis — detenção ilegal, recusa de acesso apropriado a defesa legal, métodos de interrogatório que infringem padrões de conduta civilizada e visam extrair falsas confissões. Todas estas medidas transgridem até mesmo a lei vigente no país, e foram utilizadas para fundamentar as acusações contra os setes bahá’ís.

Apesar disso, os promotores foram incapazes de apresentar qualquer evidência digna de crédito que apoiasse suas alegações. Ao invés, o que foi exposto foram as execráveis maquinações de certos oficiais, bem como a conduta desumana e os motivos sinistros dos interrogadores. De fato, o que agora está claramente visível a todos é a disposição das autoridades em passar por cima dos próprios padrões de justiça que é seu dever defender em nome do povo do Irã.

O próprio julgamento foi tão destituído da imparcialidade que deve caracterizar todo o procedimento judicial, que o processo resultou numa completa farsa. Os réus, certos de sua própria inocência, e sem ter o que ocultar, haviam solicitado uma audiência aberta. Por que então, pode-se perguntar, o juiz declarou os procedimentos como “abertos ao público” e, no entanto, recusou as solicitações de participação de observadores, incluindo representantes de missões diplomáticas? Por que foi tão dificultada a participação de familiares dos réus no julgamento? Por que jornalistas foram excluídos, enquanto foi permitida uma presença ativa dos cinegrafistas do governo? Por que razão foi permitida a presença ameaçadora dos agentes do Ministério da Inteligência durante todo o julgamento?

Como é que o veredito emitido pelos juízes pôde se referir à religião dos réus como uma “seita desorientada”? Não seria este um sinal claro de que a corte violou o princípio legal da neutralidade? A conclusão óbvia é que tais ações foram motivadas pelo cego preconceito e ódio contra a comunidade bahá’í devido às suas crenças religiosas. Como pode uma sociedade justa, ou um mundo justo, serem construídos sobre alicerces de opressão irracional e recusa sistemática de direitos humanos básicos a qualquer minoria? Tudo o que seu país manifestamente busca no cenário mundial é desmentido pelo tratamento dispensado ao seu próprio povo em seu território.

A decisão judicial de 12 de setembro de 2010 emitida pela corte de apelação derrubou a sentença de um tribunal de primeira instância quanto às acusações de espionagem, colaboração com o Estado de Israel, e o fornecimento de documentos confidenciais a nações estrangeiras com o intuito de solapar a segurança do estado. O próprio tribunal de primeira instância já havia considerado os réus inocentes da acusação de “macular a reputação da República Islâmica do Irã no cenário internacional” e de “espalhar corrupção sobre a terra”. O que restou do caso foi, portanto, as acusações referentes às atividades realizadas por essas sete pessoas em administrar os assuntos sociais e espirituais da comunidade bahá’í iraniana. Entretanto, os juízes, perfeitamente cientes de que não havia base alguma para a acusação de agir contra os interesses do Irã e de seus cidadãos, foram pressionados por oficiais e determinados a encontrar alguma culpa. Consequentemente o judiciário decidiu, em suma, distorcer e apresentar como ilegais as crenças religiosas dos réus e seu serviço à comunidade bahá’í - um serviço abnegado que seus companheiros bahá’ís do Irã reconheciam e prezavam afetuosamente. Assim, os
sete foram sentenciados cada um a dez anos de prisão. Esta sentença foi energicamente denunciada, não somente pelos próprios réus, suas famílias e a Comunidade Internacional Bahá’í, mas por defensores da justiça no Irã e no mundo todo.

Uma vez que nos últimos vinte anos o governo da República Islâmica do Irã esteve totalmente ciente do trabalho desses indivíduos em administrar os assuntos da comunidade bahá’í, acusá-los agora de atividades ilegais é infundado e injusto, bem como inexplicável. Nossa carta aberta, datada de 4 de março de 2009, ao Procurador Geral da República Islâmica do Irã estabeleceu detalhadamente a falsidade das acusações levantadas contra os Yaran, e nós a confiamos à sua atenção. Uma leitura imparcial da referida carta confirmará que não há fundamento algum para que a República Islâmica possa afirmar que os bahá’ís do Irã, incluindo esses sete indivíduos, representem a mínima ameaça à ordem pública e ao bem-estar comum neste país.

Não há sequer um fragmento de evidência que sustente a acusação de que esses bahá’ís estivessem tentando comprometer a segurança nacional, participando em atividades subversivas, ou engajando-se em propaganda contra o regime-acusações que os próprios réus negaram categoricamente. Tais acusações são completamente inconsistentes com a extraordinária reputação dos bahá’ís no Irã e ao redor do mundo - que consideram o serviço à pátria e à humanidade como uma obrigação moral inescapável. Além disso, tais acusações estão em completo desacordo com os ensinamentos bahá’ís, os quais afirmam que “em qualquer país em que residam essas pessoas, devem se comportar para com o governo desse país com lealdade, honestidade e veracidade.” A abordagem adotada pelo judiciário e as acusações levantadas contra esses indivíduos constituem novamente uma patente violação da liberdade de consciência e crença dos cidadãos iranianos, e abertamente contrariando o Artigo 14 da Constituição Iraniana que estabelece: “De acordo com o versículo sagrado, Deus não vos proíbe de tratar com bondade e justiça aqueles que não tenham guerreado contra vós devido à vossa religião, ou que não vos tenham expulsado de vossos lares” [60:8], o governo da República Islâmica do Irã e todos os muçulmanos têm a obrigação de tratar os não-muçulmanos com bondade e de acordo com os princípios islâmicos de justiça e equidade, e respeitar seus direitos humanos.”

Agora no seu terceiro ano daquilo que desavergonhadamente continua a ser classificado como detenção “temporária”, estes sete prisioneiros foram submetidos a todo tipo de indignidade e violação de seus direitos fundamentais. Seu elevado propósito e seu caráter afável em meio aos sofrimentos que lhes foram impostos contrastam nitidamente com a brutalidade de seus opressores e atestam sua paciência e pureza de motivos. Esta é uma verdade à qual o nobre povo do Irã pode agora dar testemunho. Os relatos que temos recebido indicam que companheiros de prisão admiram sua conduta e comportamento, consideram-nos como faróis de esperança e fontes de consolo e conforto, buscam força em sua sabedoria e os consideram símbolos de espírito livre e coração sincero, todas características do povo do Irã.

Excelência lhe perguntamos: qual o propósito de tentar extinguir tais atributos morais e qualidades espirituais? Será que tais atos de opressão são fiéis aos elevados princípios exaltados pelo profeta Muhammad (que a paz esteja com Ele)? Na Prisão de Gohardasht, certamente há outros prisioneiros inocentes. Como pode permitir que qualquer alma seja sujeitada às terríveis condições de imundície, pestilência, doença e privação da possibilidade de higiene pessoal básica na prisão? Um ambiente detestável e degradante como este é indigno até mesmo dos mais perigosos criminosos. Será que o governo do Irã considera que os princípios islâmicos de compaixão e justiça estão consistentes com a imposição de tais condições aos cidadãos? Por que as necessidades prementes de cuidados e tratamentos médicos dos prisioneiros são ignorados? Quem será o responsável se a saúde de qualquer um desses sete deteriorar ainda mais? Por que esses indivíduos inocentes não recebem alimentação adequada, e por que são confinados em celas de espaço tão exíguo que mal podem se deitar ou mesmo fazer suas orações diárias? Por que o judiciário insensivelmente privou-os de seu direito à indultos?

Não é o propósito de todas essas privações destruir seu espírito e o dos bahá’ís do Irã? Considere como os membros da comunidade bahá’í são continuamente forçados a suportar a difamação de suas crenças e a distorção de sua história na mídia patrocinada pelo governo; aturar provocações nas ruas, dos púlpitos, e com o apoio de certos representantes do poder público que incitam o ódio contra eles; sofrer aprisionamentos ilegais, ser privados do acesso à educação superior e aos meios de ganhar seu sustento; ver seus filhos sofrer abuso e humilhação nas escolas; e ver suas propriedades destruídas e seus cemitérios profanados com o apoio e aprovação das autoridades governamentais. No entanto, quais foram os resultados de tais esforços? A resposta dos bahá’ís do Irã às perseguições que vêm sofrendo nas últimas décadas tornou-os aos olhos da população iraniana personificações de firme adesão a princípios espirituais e de resistência construtiva à opressão. Mais ainda, isso criou entre a população um crescente desejo de se familiarizar com as verdades de sua Fé.

Em janeiro de 2010 a Casa Universal de Justiça, o órgão governante internacional da Fé Bahá’í, numa mensagem dirigida aos bahá’ís do Irã, observou que quando aqueles que exercem autoridade conspiram contra cidadãos inocentes, suas ações finalmente arruínam sua própria credibilidade. De uma forma semelhante, em nossa carta de 4 de março de 2009 ao Procurador Geral da República Islâmica, destacamos que as decisões do judiciário iraniano em relação aos bahá’ís terão implicações muito além da comunidade bahá’í naquele país, estendendo-se à própria liberdade de consciência de todos os seus cidadãos. Tínhamos a esperança de que, em nome da honra e reputação do Irã, o judiciário procuraria ser justo em seu julgamento.

Os bahá’ís não são “outros” em seu país: são uma parte inseparável da nação iraniana. As injustiças que lhes foram infligidas são o reflexo de uma terrível opressão que subjugou a nação. Vosso respeito aos direitos dos bahá’ís iranianos sinalizaria a disposição em respeitar os direitos de todos os cidadãos do vosso país. Reparar as injustiças sofridas pelos bahá’ís traria esperança aos corações de todos os iranianos de que há uma disposição em assegurar justiça a todos. Nosso chamado, portanto, é na realidade um chamado pelo respeito dos direitos de todo o povo iraniano.

Com nossos corações cheios de amor pelo Irã e nossas sinceras esperanças pela exaltação e glória daquela terra, nós vos instamos, em vossa capacidade como o Chefe do Judiciário, a libertar da prisão os ex-membros do Yaran e, juntamente com eles, todos os bahá’ís que estão encarcerados em todo o país. Esses incluem a Srta. Haleh Rouhi, a Srta. Raha Sabet, e o Sr. Sasan Taqva - os três jovens bahá’ís que agora entraram no quarto ano de aprisionamento em Shiraz pelo crime de ajudar crianças desfavorecidas a aprender a ler e escrever. Demandamos também que aos bahá’ís em seu país seja concedido seu pleno direito de cidadania, a fim de que possam ser capazes de cumprir sua ardorosa aspiração de contribuir lado a lado com seus concidadãos no avanço de sua nação. Isso, na verdade, nada mais é que aquilo que legitimamente quereis para as minorias muçulmanas que residem em outras terras.

Os bahá’ís simplesmente querem o mesmo tratamento de vossa parte.

Respeitosamente,
Comunidade Internacional Bahá’í

7 de nov. de 2010

Acima de tudo, o Amor

Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.

Ainda que tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse amor, nada seria.

Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse amor, nada disso me adiantaria.

O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.

Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.

Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.

Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá.

Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia.

Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança.

Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.

Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face.

Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido.

Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor.

A maior delas, porém, é o amor.

(Carta de São Paulo, epístola aos Coríntios 13)

6 de nov. de 2010

Faxina na Alma

Não importa onde você parou... Em que momento da vida você cansou...

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...

É renovar as esperanças na vida e o mais importante...

Acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado...

Chorou muito? Foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechaste a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora...

Pois é... Agora é hora de reiniciar... De pensar na luz...

De encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Um corte de cabelo arrojado... Diferente!

Um novo curso... ou aquele velho desejo de aprender a pintar... Desenhar...

Dominar o computador... ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio... Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.

Está se sentindo sozinho?

Besteira... Tem tanta gente que você afastou com seu "período de isolamento"...Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza... Nem nós mesmos nos suportamos... Ficamos horríveis...

O mal humor vai comendo nosso fígado... Até a boca fica amarga.

Recomeçar...

Hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Onde você quer chegar? Ir alto... Sonhe alto...

Queira o melhor do melhor... Queira coisas boas para a vida...

Pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos...

Se pensamos pequeno... Coisas pequenas teremos...

Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor...

O melhor vai se instalar na nossa vida.E é hoje o dia da faxina mental...

Joga fora tudo que te prende ao passado... Ao mundinho de coisas tristes... Fotos... Peças de roupa, papel de bala... Ingressos de cinema... Bilhetes de viagens... E toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados...

Jogue tudo fora...

Mas principalmente... Esvazie seu coração...

Fique pronto para a vida... Para um novo amor... Lembre-se somos apaixonáveis... Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...

Afinal de contas...

Nós somos o "Amor"...

" Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura."

(Carlos Drummond Andrade)

5 de nov. de 2010

Ninguém segura um Homem decidido

Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe;

Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar. Aprenda isso!!!

Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento.

Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.

Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer. Ir mais devagar é melhor.

Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre um que realmente te faz feliz.

Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia "esqueca-o!”, vocês não podem “ser amigos”.

Um amigo não destrataria outro amigo. Jamais isso aconteceria...lembre-se...

Não conserte os erros dele.

Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo.

Não continue (a relação) porque você acha que “ele vai melhorar”.

Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores.

A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.

Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres diferentes. Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então, porque ele te trataria diferente?

Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.

Coloque limites no modo como um homem te trata.

Se algo te irritar, fale!!!

Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.

Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro...

Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você… mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor.

Não o torne um semi-deus. Ele é um homem, nada além ou aquém disso.

Nunca deixe um homem definir quem você é.

Nunca pegue o homem de alguém emprestado. Se ele traiu alguém com você, ele te trairá.

Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate. Nem todos os homens são cachorros.

Você não deve ser a única a fazer tudo…compromisso é uma via de mão dupla.

Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações.

Não há nada mais precioso quanto viajar.

Veja as suas questões antes de um novo relacionamento.

Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar.

Uma relação consiste de dois indivíduos completos, procure alguém que irá te complementar… não suplementar.

Namorar é bacana... mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto.

Faça-o sentir falta de você algumas vezes… quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele, ele se acha…

Nunca se mude para a casa da mãe dele.

Nunca seja cúmplice (ou co-assine qualquer documento) de um homem.

Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa.

Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros…

Compartilhe isso com outras mulheres e homens (de modo que eles saibam). Você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem.

O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas: Dr. PhillVocê deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa.

Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único. Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções.

Faça a escolha certa!!!

(Este texto é da Oprah Winfrey, apresentadora conceituadíssima dos Estados Unidos.)

2 de nov. de 2010

Paz

O Mundo grita por PAZ!!!

Estamos vivendo um momento com muitas guerras e conflitos...

Onde está a coerência que devemos dar aos nossos filhos???

Onde está a coerência que devemos ter para sermos respeitados???

Se dentro de nossa própria casa não temos esta mesma coerência?!
Pais abusando de suas filhas e filhos... Mães que matam e abandonam seus filhos ainda criança... Irmãos que se matam por tão pouco... Sem falar nos exemplos vivos que temos no dia a dia, no nosso cotidiano e até mesmo na mídia...

Onde está a coerência do Governo em ditar e respeitar suas próprias regras???

Muito embora esse assunto seja muito complexo, deveríamos parar para pensar no mundo em que vivemos...

Será que é nesse mundo de caos que queremos que nossos filhos... netos... bisnetos... vivam???

Acredito que a resposta seria NÃO por unanimidade...

Pois muito bem...

Devemos mudar nossas atitudes, nossos pensamentos e nosso modo de agir e ver as coisas...

Tenha mais paciência no trânsito...

Não se esqueça de ser mais cortês com as pessoas...

Respeite as pessoas como elas são...

Se elas têm defeitos, não se esqueça que você também tem...

E nunca deixe de falar para seus familiares e amigos o quanto você os ama...

Vamos fazer nossa parte para um mundo melhor... um Mundo de Paz...

Se cada um de nós derramar essa gota nesse infinito oceano, certamente teremos algumas ondas de Paz pelo mundo...

Faça sua perte!!!

Simone Sá

Alma de Bailarina

Uma Bailarina não pode escutar música clássica...

Ela logo feche os olhos e se imagina flutuando pelo palco...


Se desprende de tudo e de todos em sua volta..


A música entra na sua respiração... na sua alma...


Vamos Bailarina... vamos alongar... Solte o corpo... Respire... Inspire...


Alongue suas pernas... seus pés... seu quadril... agora sua panturrilha... não se esqueça do pescoço... agora os ombros...


Isso... isso mesmo... alongue todo o corpo...


Agora vamos aquecer os pés...


Ponta... flex... Ponta... flex...


Deixe a música domine sua alma... domine seus pensamentos... deixe seu corpo a mercê da melodia...


Deixe a música te guiar pelo salão...


Dance... Dance... Dance com a alma... Dance com a leveza de uma verdadeira Bailarina...


Pois seus movimentos são graciosos... são leves como uma pluma...


Dance... Dance... Dance... Dance Bailarina...


Simone Sá

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.

Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.

Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável...

O sofrimento é opcional...

(Carlos Drummond de Andrade)

Amizade

Amigos são como jóias raras de inestimável valor...
Eles te fazem sorrir e te encorajam para alcançar o sucesso...

Eles te emprestam o ombro, compartilham dos teus momentos de alegria e de dor...

Sempre estão de coração aberto pra te ajudar e te ouvir...

Mas, quando você diz coisas estando com raiva, suas palavras deixam marcas... e muitas vezes, marcas profundas...

Você pode enfiar uma faca em alguém e depois retirá-la...

Não importa quantas vezes você peça desculpas, a cicatriz ainda continuará lá.

Uma agressão verbal é tão ruim quanto uma agressão física.

Por isso, pense mil vezes antes de ferir um amigo...

Porque quando vc precisar... ele sempre estará disposto a te ajudar.

Simone Sá

Desejos

Quero sempre poder ter um sorriso estampado no meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz e amor para os que estiverem ao meu redor.

Quero poder fechar meus olhos, imaginar alguém e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos... Que faço falta quando não estou por perto...

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou e não pelo que tenho. Que me veja como um ser humano completo, que abusa dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona e que dê valor ao que realmente importa...

O meu sentimento...

Por isso, preste atenção quando você diz que uma pessoa é importante, é especial...

Não brinque com os sentimentos de ninguém, para ninguém brincar com os seus...

Simone Sá

Não deixe o amor passar

Nunca deixe passar a oportunidade de dizer alguém o quanto é especial...

O quanto é importante para você!!!

O quanto o admira...

E tudo que sente...

Porque talvez amanhã já pode ser tarde, porque talvez esse amanhã não exista mais.

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O AMOR.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

(Carlos Drummond)

28 de out. de 2010

Porque ser assim

Gostaria de entender o porque de algumas coisas... Talvez, alguns de vocês possam me ajudar...

Muitas vezes me pego pensando o porque algumas pessoas são tão más... e quando eu digo má... é má mesmo, aquela pessoa que não consegue ver ninguém feliz, não consegue ver o outro bem, vencendo na vida, lutando pelos seus ideais... uma pessoa má de coração... que sente prazer em prejudicar as outras pessoas...

Muito embora todos nós sabemos que não se ganha nada desejando e fazendo o mal para outra pessoa... muito pelo contrário... só se perde fazendo isso...

Infelizmente o mundo está cheio de pessoas más... conheço pessoas assim... más por natureza. Mas o que eu acho mais estranho, é a pessoa gostar de ser assim. Gostar de prejudicar as pessoas... Sentir satisfação com tal ato...

Será que as pessoas más, são carentes?!

Ou quem sabe são inseguras?!

Pessoas más, tem a sua alto-estima abalada?!

Ou será que não tem auto-estima?!

Será que as pessoas más sofreram algum tipo de repressão?!

Ou será que se tornaram-se más por opção?!

Gostaria muito da opinião de todos sobre o porque existem pessoas más... sei que é um tanto quanto complexo este assunto...

Mas...

Simone Sá

24 de out. de 2010

Casamento

O casamento é a união de um homem e uma mulher. Propõe uma essência espiritual na união dos cônjuges, de modo que esta seja harmoniosa e que permita o desenvolvimento espiritual de ambos.

Os ensinamentos Bahá'ís confirmam a santidade do matrimônio, previsto em religiões anteriores, e classifica tal união como uma fortaleza para o bem-estar e salvação, colocando o casamento e a família como base na estrutura da sociedade humana.

O casamento é uma ligação eterna, uma instituição divina, que sobrevive na vida física e persiste eternamente nos planos espirituais. Dessa forma, os ensinamentos estimulam às pessoas que devem antes de tomar tal decisão, tomar o cuidado de se familiarizarem com o caráter um do outro. Além disso, o marido e a esposa devem ser unidos não somente fisicamente, mas também espiritualmente, em espírito de concórdia e camaradagem de modo a melhorar continuamente a vida espiritual e dessa forma se aproximar de Deus.

"Cada um deve, porém, exercer o máximo cuidado para familiarizar-se totalmente com o caráter do outro, para que o firme convênio entre eles seja um laço que dure para sempre. Seu propósito deve ser este: tornarem-se amorosos companheiros e camaradas, unidos um ao outro por todo o sempre." ('Abdu'l-Bahá, Selecao dos Escritos de 'Abdu'l-Baha)

Em muitos países orientais, como antigamente nos ocidentais, era comum os pais arranjarem o casamento dos filhos, por vezes baseado nos dotes da outra família, por outras no caráter e afinidade com um indivíduo; nos países ocidentais e na maioria dos orientais atualmente, por outro lado, os filhos decidem seus parceiros sem interferência dos pais ou responsáveis.

A união representa, neste sentido, a junção de duas culturas, a ocidental e oriental, onde os filhos escolhem seus parceiros e os pais expressam ou não a aprovação. À aprovação dos pais são claramente definidas, sendo que os pais não tem autoridade para desaprovar um casamento quando demonstrado que tal desaprovação é de natureza preconceituosa, seja de classe social, raça, cultura ou religião.

Simone Sá

9 de jul. de 2010

Perseguição Injusta

O governo iraniano viola os direitos humanos ao perseguir minorias religiosas como os bahais, além de jornalistas oposicionistas, mulheres e homossexuais.

Cerca de um terço dos jornalistas presos no mundo está no país. A incoerência maior é que o Irã foi o primeiro país a escrever uma carta universal de direitos humanos cerca de 2500 anos atrás.

Os homossexuais homens são enforcados no meio da rua por um guindaste e as mulheres são apedrejadas.

Além disso, desde julho do ano passado foram fechados 109 jornais. Não há nenhum jornal livre no país que não seja ligado ao governo. Eles dizem que os bahais são espiões de nações imperialistas — como EUA ou Israel — que espalham corrupção sobre a Terra!

Isso é passível de pena de morte. Mas somos pessoas da paz. Um dos princípios dos bahais é liberdade direito entre homens e mulheres, a harmonia entre ciência e religião.

Também defendemos o direito das mulheres trabalharem e não serem obrigadas a usar o véu. No Irã, pouca gente sabe, mas perante a Justiça a mulher vale menos do que o homem. Ou seja, o testemunho de uma mulher equivale a metade do testemunho de um homem.

Isso não faz sentido.

(Flavio Azm Rassekh)

7 de jul. de 2010

Indignação

Resolvi escrever hoje porque estou com um "nó" na garganta...

Li uma matéria hoje no Jornal Estado de Minas, no caderno; Internacional - Direitos Humanos - Pag. 19. Que me indignou profundamente e me fez refletir em vários aspectos.

Meu Deus... como somos incoerentes em nossos atos, isso sem falar das nossas incoerencias nas nossas falas...

Estamos cada dia mais engajados em "Marchas pela Paz e pela Não Violência"... e quando abro o Jornal, me deparo com tamanha crueldade e desumanidade.
*Por Reinaldo Azevedo.

Um ativista de direitos humanos iraniano alertou nesta segunda-feira que Sakineh Mohammadie Ashtiani, mãe de duas crianças, será apedrejada até a morte a qualquer momento, de acordo com a pena de morte dada por autoridades iranianas. Somente uma campanha internacional, feita para pressionar o regime de Teerã, pode salvar a sua vida, disse Mina Ahadi, chefe da Comissão Internacional Contra Apedrejamento e Pena de Morte. “Legalmente, está tudo acabado - disse Ahadi à CNN. - É um acordo fechado.

Sakineh pode ser apedrejada a qualquer minuto. É por isso que decidimos iniciar um amplo movimento internacional. Só isso pode ajudar.” Sakineh, de 42 anos, será enterrada até o peito, informou a Anistia Internacional, citando o código penal iraniano. As pedras lançadas contra a mulher serão grandes o suficiente para causar dor, mas não grandes para matá-la imediatamente.

A mulher, que é da cidade de Tabriz, foi condenada por adultério em 2006. Ela foi forçada a confessar depois de levar 99 chibatadas, afirmou o advogado de direitos humanos Mohammad Mostafaei. Em seguida, Sakineh retirou a confissão e negou o adultério. Sua condenação não foi baseada em provas, mas na determinação de três dos cinco juízes que participaram do julgamento. Desde então, já pediu perdão, mas os juízes não concederam clemência.

Mostafaei acredita que um impedimento de idioma impediu que sua cliente compreendesse os procedimentos da corte. Sakineh é descendente de azerbaidjano e fala turco, e não farsi. As circunstâncias do caso não fazem dela uma exceção, de acordo com a Anistia Internacional, que acompanha casos de pena de morte em todo o mundo. “A maioria dos condenados à morte por apedrejamento é mulher. Elas sofrem de forma desproporcional por tal punição”, afirmou o grupo de direitos humanos num relatório em 2008.

Na quarta-feira, a Anistia fez um novo pedido ao governo iraniano para suspender imediatamente todas as execuções. O grupo registrou 126 execuções no Irã do início do ano até o dia 6 de junho.

Agora eu pergunto:

Como podemos ficar parados e assistir uma barbaridade, uma brutalidade tamanha acontecer no Irã... não podemos ficar de braços cruzados e assistir tamanha crueldade. Muito embora estamos sempre falando e buscamos a Paz e a Igualdade Mundial... Precisamos ter mais coerencia nas nossas falas e nos nossos atos, uma vez que, não estamos colocando em prática nossas falas não é mesmo Sr. Presidente. Está na hora de começar a executar nossas falas... mostrar para o Irã, que não é na violência e na crueldade bárbara que conseguimos educar uma nação.

Onde está a cúpula do Governo que ainda não interferiu neste ato desumano e inescrupuloso? Não somos tão "amáveis" e contra pena de morte?! O Irã é um dos países com os quais o governo Lula mantém relações especiais. Está na hora de aproveitar este "Bom Relacionamento" para interferir.

Precisamos salvar a vida da Sakineh Mohammadie Ashtiani, uma Mãe de família, que foi torturada e humilhada diante dos filhos Sajad (22 anos) e Farideh (17 anos) que jamais, eu disse jamais esquecerão tal cena.

É inimaginável que no século 21, um governo enterre mulheres em uma vala e as apedreje até a morte. Inimaginável, inacreditável e imperdoável tal ato.

Bom, fica registrado minha indignação e meu apelo para salvar a vida da Sakineh Mohammadie Ashtiani.

Simone Sá

26 de jun. de 2010

Quando me Amei de Verdade

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.Hoje descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Tudo isso é… Saber viver!!!

(Charlie Chaplin)

25 de jun. de 2010

Saber Viver

Não sei... Se a vida é curta, ou longa demais pra nós...
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe, Braço que envolve, Palavra que conforta, Silêncio que respeita, Alegria que contagia, Lágrima que corre, Olhar que acaricia, Desejo que sacia, Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo. É o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais.

Mas que seja intensa, verdadeira, pura... enquanto durar...

Vida cada minuto intensamente...

Viva seus acertos, mas não se esqueça dos seus erros...

Pois são seus erros que te fazem crescer e escrever seu livro da Vida.

Portanto VIVA!!!

Simone Sá

Sonhe

Sonhar...
Como é bom sonhar...

Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.

Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar, sabe-se lá aonde.

As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.

O sorriso! Esse, você deve segurar, não o deixe ir embora, agarre-o!

Persiga um sonho, mas, não o deixe viver sozinho.

Alimente a sua alma com amor, cure as suas feridas com carinho.

Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas, não enlouqueça por elas.

Abasteça seu coração de Fé, não a perca nunca.

Alague seu coração de esperanças, mas, não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte!

Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente.

Se estiver tudo certo, continue.

Se sentir saudades, mate-as.

Se perder um amor, não se perca!

Se o achar, segure-o!

Sonhe sempre, ame sempre, viva sempre intensamente.

Simone Sá

Pensamentos

Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras.

Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes.

Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos.

Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores.

Mantenha seus valores positivos, porque seus valores ...

Tornam-se seu destino.

(Mahatma Gandhi)

Amor

O Amor Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino - o amor.

Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.

Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.

Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...

Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela...

Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.

É uma dádiva. Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o AMOR !

(Carlos Drummond de Andrade)

3 de abr. de 2010

Família, única instituição que conduz a prosperidade

As revelações de Bahá’u’lháh vêm para nos mostrar o que devemos fazer para desenvolver essa Nova Raça de Homens. Que será erguida por Deus, e certamente saberemos que ela surgiu porque ela será dotada de qualidades incomparáveis no desprendimento e no caráter.

A instituição mais importante que temos na vida é a FAMÍLIA. Essa instituição ainda não foi aflorada na sua essência, como deveria, somos como uma estufa que precisa preparar um ambiente favorável para o desenvolvimento dessa Nova Raça de Homens.

E é exatamente assim que estamos hoje, ou melhor, nesta Era Angélica (de Bahá), numa estufa, até essa Nova Raça de Homens surgir. Ainda estamos nesta estufa porque simplesmente ainda não conhecemos a natureza do homem. Ela ainda está camuflada, oculta, guardada no seu íntimo.
A estufa da Família é a vida íntima da família, ou seja, o Lar. A família tem o dever de dar exemplo e ajudar seus membros a se desenvolver da melhor forma possível.

Possuímos três pontos de equilíbrio essenciais (corpo, mente e espírito) para nos desenvolver e assim nos tornar melhores, e quem sabe, conseguir desenvolver ainda nesta Era essa Nova Raça de Homens.

O espírito é um raio de Deus que reflete nas mentes humanas. Conseguimos nos conectar com Deus através de seus raios divinos, sendo esse nosso maior e melhor meio de nos comunicar com ele - através de orações. E somente depois de um campo limpo, ou seja, uma mente limpa, que conseguimos entrar em contato direto com Deus e ter a sabedoria de entender e compreender seus raios divinos.

Só conseguimos desenvolver nosso espírito, esquecendo por completo das coisas materiais e mundanas e estar sempre voltado para Deus e seus mandamentos.

E o mesmo acontece com nossas potencialidades, precisamos desenvolver nossas qualidades e virtudes para poder desabrochar, colocar em evidência o que temos de melhor. A potencialidade é na verdade adquirida por méritos através das virtudes. Através do livre arbítrio. A potencialidade não é dada por Deus e sim adquirida, ela é extremamente individual, nossas qualidades são apenas instrumentos para que nossa potencialidade seja percebida, trabalhada, desenvolvida, aflorada e lapidada para que possamos beneficiar outras pessoas. Através do convênio e dos ensinamentos de Bahá’u’lláh, o homem tem a potencialidade de atingir seus potenciais mais íntimos, porque a constância no convênio é o combustível para surgir suas potencialidades. Muito embora essa instituição família tenha ficado um pouco esquecida para algumas pessoas, é sempre bom lembrar que precisamos de uma base sólida para a construção de uma família, um lar. Precisamos de um alicerce para poder erguer e sustentar um lar, e esse alicerce é o convênio. E somente o convênio que poderá sustentar e garantir a estrutura de uma família através do casamento. Mas não podemos esquecer que temos alguns ingredientes fundamentais para que esse convênio tenha sucesso. Um desses ingredientes fundamentais é o amor.

“A importância do casamento está no criar uma família ricamente abençoada, para que, com toda a alegria, possam iluminar o mundo como velas.”¹

Um casamento feliz e harmonioso depende de como será adubado e semeado para dar frutos de boa qualidade. O casamento é um compromisso de um com o outro, é a ligação mútua de corações e mentes, conhecer a fundo o caráter do outro para que este convênio dure para sempre.

“O verdadeiro casamento bahá’í, existe quando marido e mulher estão unidos física e espiritualmente, para que possam sempre melhorar a vida espiritual um do outro, e possam desfrutar de uma união eterna através de todos os mundos de Deus. Isto é um casamento bahá’í.”¹

A conexão espiritual ou casamento espiritual, só acontece quando o casal inicia o dia com uma troca de olhar e depois ficam em comunhão com Deus, em estado de oração juntos. Quando falo do olhar, é porque nossos olhos são as janelas da alma. Primeiro temos que estar em sintonia de corpo, mente e alma para poder estar nessa conexão espiritual.

No entanto, possuímos três estágios de união, sendo elas a paixão (atração/corpo), a admiração (inteligência/mente) e a ternura (nobre/espiritual). Porém, o que sustenta um casamento, um amor é a ternura. Simplesmente porque é nesse estágio da ternura que conseguimos obter uma eterna forma crescente de amor.

O amor que sustenta um convênio eterno entre um homem e uma mulher é a soma dos três estágios. Essa sintonia do casal que faz a diferença. A paixão é um amor pelos aspectos físicos, à admiração é o amor pelas qualidades, caráter e postura, já a ternura é o amor por essência e potencialidade, esse é um amor crescente. A palavra chave para se manter firme e constante nesse convênio é o conhecimento um do outro.

A mulher é a base espiritual do casamento, ela faz a união dos laços de ligação do amor. Assim, ela consegue garantir a manutenção do convênio eterno de um casamento.

A sexualidade é conseqüência de um relacionamento de respeito, amor, confiança e fidelidade. Ela é um dos poderes de uma união espiritual, por isso, os relacionamentos físicos sem união espiritual não sustentam o casamento.
O núcleo família tem que ser respeitado e independente de qualquer coisa tem que ser unido. Precisamos praticar mais a unidade na família e estreitar cada dia mais nossos elos, para que nosso pilar fique cada dia mais sólido.

A ligação espiritual de um casal é mantida através da fidelidade, ela que garante a estabilidade do casamento. Uma pessoa pode ser infiel apenas num olhar, no pensamento, no toque e até mesmo nos pequenos detalhes. Assim, quebra-se um elo espiritual do casal. A infidelidade não é necessariamente caracterizada por uma traição física, ela começa bem antes, com apenas um olhar ou pensamento.

A fidelidade é à base de tudo na família. - “Um balde de leite pode azedar com apenas uma gota de vinagre.”

O elo entre os pais e os filhos é diferente do elo entre o casal. Os pais têm a obrigação de educar seus filhos, caso contrário, serão repreendidos por Deus. O lar tem que ser repleto de cortesia, união, amizade e amor de ambos os lados.

“Os frutos mais dignos da árvore da vida humana são a fidedignidade e a santidade, a veracidade e a sinceridade; porém, maior do que tudo, após o reconhecimento da unidade de Deus, louvado e glorificado seja Ele, é a consideração às prerrogativas que cabem aos pais de cada um. Esse ensinamento foi mencionado em todos os Livros de Deus, e reafirmado pela Plena Excelsa.”²
O desenvolvimento de uma família sustentável espiritualmente está em criar um núcleo sólido, uma conduta íntegra, criar laços espirituais e servir ao próximo.

Simone Sá
(Relatório do Curso: Família, única instituição que conduz a prosperidade - Ministrado por Felora Daliri Sherafat e Dr. Hassan Sherafat)

Referência:
¹ - ‘Abdu’l-Bahá
² - Bahá’u’lláh

Cidadania Mundial

Conforme esclarecido por Shoghi Effendi, a Cidadania Mundial começa com a aceitação da unidade da família humana e a interconexão das nações da “terra, nosso lar”.

Ao mesmo tempo em que incentiva um patriotismo são e legítimo, ela insiste também numa lealdade mais ampla, um amor à humanidade como um todo.

Não implica, entretanto, no abandono de lealdades legítimas, na supressão da diversidade cultural, na abolição da autonomia nacional ou na imposição da uniformidade. Ela é caracterizada pela “unidade na diversidade”.

A cidadania mundial engloba os princípios de justiça social e econômica, entre as nações e dentro das mesmas; a tomada de decisões de maneira cooperativa em todos os níveis da sociedade; a igualdade dos sexos; a harmonia racial, étnica, nacional e religiosa; e, a disposição de sacrificar-se pelo bem comum.

Outras facetas da cidadania mundial - todas as quais promovem a honra e a dignidade humanas, a compreensão, a amizade, a cooperação, a confiabilidade, a compaixão e o desejo de servir - podem ser deduzidas daquelas já mencionadas.

Portanto, o conceito de cidadania mundial precisa ser ensinado e enfatizado em todas as escolas. Alguns temas poderiam ser abordados, como forma a realçar a importância da questão, servindo como tema de redação e concursos.

Simone Sá

A importância da Educação

Reconhecidamente a educação é o instrumento mais eficaz para se moldar valores, comportamentos e habilidades. A educação alem disso, diante dos processos de evidente globalização do planeta, deve preparar as futuras gerações para uma sociedade multicultural.

Grande parte de nossas dificuldades atuais, no campo das relações entre os povos, está relacionada com a cultura, isto é, existe uma série de valores e estereótipos que estão internalizados em cada cultura e que precisam ser compreendidos e questionados.

Neste sentido, se a cultura é parte do problema, ela também deve ser parte da solução.Assim é preciso introduzir elementos de uma visão mais universal nos currículos escolares, de maneira a criar uma apreciação pelo diferente; saber que diferenças não significam necessariamente conflito e o conflito não implica obrigatoriamente em violência, assim como harmonização não significa homogeneidade.


Simone Sá

Unidade da Humanidade

Este princípio está baseado na afirmação e visão contida na seguinte declaração expressa por Bahá’u’lláh em meados do século passado: “A Terra é um só pais e os seres humanos seus cidadãos.” O imenso desafio deste final de século é o de encontrar uma visão comum da natureza do homem e da sociedade humana, a busca de um novo modelo de vida, que possa transformar o atual padrão de conflitos e disputas em uma visão positiva de futuro, onde prevalesçam a harmonia e a cooperação, ajuda mútua e reciprocidade.

A história, até os dias de hoje, registrou principalmente a experiência de tribos, culturas, classes e nações. Com a unificação física do planeta neste século e o reconhecimento da interdependência de todos os que nele vivem, a história da humanidade como um só povo está agora começando. Temos que reconhecer que “o longo e vagaroso processo civilizatório do caráter humano desenvolveu-se de modo esporádico, desigual e reconhecidamente injusto quanto as vantagens materiais que proporcionava. Contudo, dotados da riqueza de toda a diversidade genética e cultural que evoluiu ao longo das eras passadas, os habitantes da Terra são hoje desafiados a recorrer à sua herança para assumir de maneira consciente e sistemática, plena responsabilidade pelo traçado de seu futuro. De acordo com Shoghi Effendi, “a unificação da humanidade inteira é o distintivo da etapa da qual a sociedade humana atualmente se aproxima”.


Simone Sá

Unidade na Diversidade

O vasto conteúdo e implicações deste novo conceito, bem pode ser deduzido da seguinte declaração: “ A diversidade na família humana deveria ser a causa de amor e harmonia, assim como o é na música, onde muitas notas diferentes se harmonizam a fim de produzirem um acorde perfeito.

Descartando a uniformidade como padrão nas relações entre os muitos povos do planeta, a intodução do princíupio da unidade na diversidade reconhece e reforça a necessidade da valorização da contribuição de cada cultura. Bahá’u’lláh (1817-1892) comparou o mundo ao corpo humano. Na verdade, no mundo dos fenômenos, não existe outro modelo aceitável ao qual possamos olhar, que exemplifique com melhor perfeição a unidade e diversidade das interações entre as partes componentes da sociedade humana, bem como reconhece a diversidade de pensamentos, culturas, climas, temperamentos, etc. como fonte de riqueza e beleza.

O princípio da Unidade na Diversidade está intimamente associado ao conceito da Unidade da Humanidade . A apresentação de ambos os conceitos, dentro da proposta de uma educação formadora de novos habitos e valores, traz à tona o surgimento de um novo tipo de cidadão, agora comprometido com uma visão mais ampla: preocupado não apenas com o local, mas também com o global.


Simone Sá

2 de abr. de 2010

A sua felicidade está dentro de Você

Viver um relacionamento por medo de ficar sozinho, ser rejeitado, ou por causa de uma baixa auto-estima, pode ser devastador para a vida emocional. Quando os relacionamentos não são regidos pelo amor, a frustração vem a reboque. Entre as conseqüências de ser dependente de um relacionamento a dois, estão:

Falta de autoconhecimento
Pessoas que não se dão a oportunidade do autodescobrimento acabam se afastando demais do seu verdadeiro ser. Isso ocorre porque, levada pelo medo de estar só, se distanciam cada vez mais das suas emoções e perdemsão a noção das suas reais necessidades, seguindo pela vida sem saber quem são, verdadeiramente.

Viver na ilusão
Os viciados em amor se iludem querendo acreditar nas fantasias que criam. Isso faz com que percam a capacidade de perceber a outra pessoa de um ponto de vista realista. O resultado aparece em forma de uma série de frustrações.
Impedir que novas e boas surpresas aconteçam:
Estar ao lado de alguém sem uma real satisfação é como se deixar ficar na água parada sem experimentar as alegrias de seguir o rumo da correnteza. Somente quem se mantém aberto e receptivo está disponível para receber as surpresas e as oportunidades que a vida tem a oferecer.

Tornar-se vítima do destino
Quem acredita que o destino é o culpado por não encontrar aquela pessoa ideal, com que sempre sonhou, está abrindo mão do poder sobre a própria vida. Para conquistar sonhos e viver um relacionamento pleno é preciso se movimentar numa determinada direção, mantendo o foco no objetivo. A dependência amorosa impede que se tome uma atitude proativa, fundamental para quem pretende encontrar o amor.

Agir no piloto automático
Por não estarem conscientes de quem são, do que precisam e desejam, algumas pessoas armam ciladas para si próprias. Casam-se sem estar amando, se relacionam com pessoas problemáticas, aceitam ser maltratadas, não valorizadas e, freqüentemente, abrem mão da sua personalidade.
A falta de autoconhecimento pode levar uma pessoa a agir de maneira impensada. Isso acaba gerando angústia e desilusão. Principalmente porque a tendência dessas pessoas é acreditar que estão tristes e infelizes porque o parceiro fez ou deixou de fazer isso ou aquilo.

Pura ilusão. Ninguém é responsável pela sua felicidade ou até mesmo sua infelicidade. Lembre-se SEMPRE disso. Você é o único responsável por você e sua felicidade.


Simone Sá

A força do pensamento

Descobrir que o universo funciona como um espelho e que atraímos para as nossas vidas aquilo que irradiamos através dos nossos pensamentos pode ser o início de uma nova felicidade a dois.

O maior instrumento de poder de que se tem notícia se encontra dentro de nós: o nosso pensamento. Como a eletricidade, o dinheiro e tantas outras coisas que, em essência, não são boas nem más, o pensamento produz resultados de acordo com o uso que se faz dele.

O fato é que estamos continuamente interagindo com o cosmos, emitindo e recebendo vibrações, e assim, criando as experiências que vivemos.

Ao tomar consciência do poder do pensamento, conquista-se a chave para abrir as portas que levam à realização dos nossos desejos mais profundos. Depois de Einstein e da física quântica,não há como negar que, em essência, somos energia. É essa energia se consubstancia na matéria, transformando-se em corpo, mente, emoção.

Se temos bons pensamentos e nos mantemos em sintonia com as correntes vibratórias carregadas de energia positiva, nos tornamos capazes de realizar as ações que nos levarão à felicidade. Se, ao contrário, abrigamos pensamentos negativos de inveja, maldade, crítica, intolerância, por exemplo, as nossas ações não irão resultar em experiências positivas.

Os pensamentos nos fazem sentir emoções variadas, e essas emoções, por sua vez, influenciam a nossa saúde, ajudando-nos a nos manter saudáveis e bem dispostos, ou nos tornando depressivos e doentes. Estabelecemos, assim, um círculo virtuoso ou vicioso, dependendo do cuidado que temos com aquilo que abrigamos em nossas mentes.

Se quisermos viver relacionamentos amorosos felizes, o primeiro cuidado a ser adotado é em relação aos nossos pensamentos. A lei da sintonia, como toda lei espiritual, pode não ser aceita ou compreendida, mas nem por isso deixa de produzir efeitos.


Simone Sá

Sempre escolha o melhor pra você

Viver em função do outro é semear uma vida de frustrações.

Cabe a cada um descobrir o que faz sentido para si mesmo a fim de seguir o caminho da auto-realização.

Qual o sentido em agradar o outro, desagradando a pessoa mais importante da sua vida: Você?!

Para se libertar da necessidade de obter reconhecimento do outro, é necessário aprender a diferença entre preferir e precisar de algo.

Como um ser adulto, você precisa, antes de tudo, aprovar a si mesmo para construir o seu caminho em direção à felicidade.

As suas escolhas serão tanto melhores quanto mais o apoiarem a seguir na direção dos seus objetivos. Cada ação que você promove é a semente dos resultados que colherá na vida.

Ao ser quem você é, vivendo as suas experiências e escolhendo o que dá certo, você se mantém a salvo da armadilha da busca de aprovação e de aceitação.

E quando não está à procura de aprovação pode buscar aquilo que realmente deseja, sem medo de fracassar.


Simone Sá

O significado da Páscoa

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo.

Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados.

É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.

Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade.

Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida. No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.


Simone Sá

20 de mar. de 2010

Naw–Rúz, Ano Novo Bahá’í

Em toda parte da Terra, as diferentes nações de diferentes culturas e religiões comemoram, em diferentes datas, baseada em diferentes calendários, com diferentes costumes, a entrada do ano novo.

Em grande parte do ocidente este evento é relacionado com o advento de nascimento de Cristo e o inicio da era cristã, do qual se passaram 2007 anos. Os judeus festejam o seu ano novo no dia 29 de setembro. O calendário judaico com 5767 anos de vida tem como inicio a criação do mundo , e o ano novo celebra este evento. A grande parte do povo de Oriente Médio usa o calendário Islâmico que marca 1427 anos decorridos da viagem de Mohammad de Meca para Medina – Hégira, ocorrido em 638 d.C. Este calendário têm características completamente diferentes – é formado por doze ciclos lunares e, por isso, o primeiro dia do ano novo não é fixo em relação a outros calendários e seus 12 meses formam apenas 354 dias.

Na Ásia os chineses também usam um calendário lunar que data 4104 anos. De acordo com este, o início do Ano Novo, que é uma data móvel, ocorre na primeira lua nova que se segue ao último signo zodiacal do inverno (Capricórnio), caindo, portanto, entre os dias 20 de janeiro e 18 de fevereiro, durante o signo do Aquário. No calendário chinês, cada ano é dedicado a um dos 12 animais que responderam ao apelo de Buda. Na índia, o calendário hindu que tem 5108 anos de tradição é respeitado e tem ligação com o surgimento de conhecimento das Vedas. Mesmo assim, n a Índia, quase todo mês tem festa de ano novo, devido a seu vasto panteão de denominações com seus 30 calendários diferentes. Ainda há muitos outros sistemas de calendário usados em outros países.

O calendário solar, atualmente o mais usado, antes de ser vinculado aos eventos religiosos, se relaciona com a posição do planeta Terra no sistema solar. Desde as épocas antigas, o dia 21 de março era identificado como um dia muito especial do ponto de vista astronômico. Neste dia, num instante exato, a Terra na sua órbita passa pelo ponto do equinócio e, a partir daí começa a primavera no hemisfério norte e outono no hemisfério sul. Nesta data, o sol ilumina os dois hemisférios de forma igual e pelo mesmo ângulo. Os astrólogos definem este dia como início do horóscopo. O primeiro signo, Áries, começa em 21 de março.

Na Pérsia antiga, o dia 21 de março era conhecido como Naw-Rúz que significa Novo Dia . Durante milhares de anos era comemorado como o dia de fraternidade, júbilo e alegria, dia de grande festa. Os reis da antiga civilização persa destinavam este dia à audiência pública e recebiam o povo na sua corte, com maior consideração.

O início do ano, na verdade, é um marco referencial que pode ser qualquer um dos 365 dias do ano. Com a aproximação das nações por meios de comunicação e crescentes intercâmbios culturais e econômicos entre todos os países e territórios, está se aproximando o tempo em que todos sentirão a necessidade de definição de uma data especial para comemoração da entrada do ano novo, de comum acordo com todos os povos. A escolha não poderá ser uma data religiosa devido às diversas crenças; deve ser, certamente, uma data com características especiais e aceita universalmente. Daí se destaca o dia 21 de março, o Naw-Rúz.

A comunidade Bahá'í desde já reconhece o valor e a grandeza desta data, e considera o dia 21 de março como a data oficial da entrada de ano novo. Bahá'u'lláh – a Gloria de Deus, afirmou que este dia pertence a Deus, é o dia em que as bênçãos de Deus se abrangem a todos. Neste dia, da mesma forma que a Terra passa pelo equinócio e o equilíbrio de luz e calor faz com que a natureza física se renove, igualmente, uma vida nova, oriunda do horizonte da Mercê Divina se insufla em cada ser humano.

Por; Felora Daliri Sherafat.


Simone Sá

Conhecenco a Fé Bahá'í

A Fé Bahá'í

Os Baha'is acreditam que ao longo da história da humanidade têm surgido diversas revelações divinas protagonizadas por Mensageiros como Krishna, Zoroastro, Moisés, Buda, Jesus Cristo, Maomé, e mais recentemente o Báb e por Bahá'u'lláh. Os Bahá'ís também acreditam que com os ensinamentos revelados pelo Báb e Bahá'u'lláh, a Humanidade entrou numa nova etapa da sua maturidade colectiva. Isso reflectir-se-á na construção de uma sociedade global, pacífica e unida como uma grande família humana.

Nesse sentido, os bahá’ís aceitam Bahá’u’lláh como o novo Enviado de Deus e regem as suas vidas segundo os princípios e ideais por Ele enunciados.

A nível de origem, e apesar da Fé Bahá’í ter nascido e se desenvolvido primeiramente no espaço persa e otomano islâmicos, os bahá’ís constituem um dos grupos religiosos mais diversos do mundo, e reconhecem que esta diversidade é o seu mais importante património, imagem da sua vocação unificadora de tradições e de superação de diferendos e distâncias culturais.

Superando as diferenças lógicas de uma História diferente para cada tradição, região e religião, o objectivo fundamental da Fé Bahá’í é o seu crescimento espiritual através da transformação pessoal e social. Para o bahá’í, esta transformação consiste no desenvolvimento das capacidades latentes no indivíduo e no seu contexto social, qualquer que seja o enraizamento social, cultural ou mesmo nacional.

Nesta ideia de uma fraternidade social e individual, o indivíduo bahá’í procura ser fonte e motor do bem social, reconhecendo no seu próximo a pessoa cujas necessidades deve colocar antes das suas próprias. Nesta visão construtiva da integração social, sempre vocacionada para uma dimensão de unidade mundial, o bahá’í entende que o amor ao próximo se concretiza no serviço incondicional à causa da humanidade.

Nesta visão de unidade global, os bahá’ís dão um lugar de destaque à diversidade de cada indivíduo, afirmando ser essa a base fundamental do fenómeno da consulta, fonte primeira de todo o processo decisório nas várias estruturas que regem as comunidades. Defendendo esta unidade na diversidade, afirmam que a expressão formal desta unidade é o princípio de “cidadania mundial”, rejeitando, assim, qualquer ideia de uniformidade.

Assim e resumindo, a Fé Bahá'í é uma religião mundial, independente, divina na sua origem, universal no seu âmbito, dotada de visão alargada, científica nos seus métodos, humanitária nos seus princípios e dinâmica pela influência que exerce sobre o espírito e coração dos homens.

Acredita na unicidade de Deus, reconhece a unidade dos Seus Profetas e ensina o princípio da unidade e integridade da raça humana.

Simone Sá