Conforme esclarecido por Shoghi Effendi, a Cidadania Mundial começa com a aceitação da unidade da família humana e a interconexão das nações da “terra, nosso lar”.
Ao mesmo tempo em que incentiva um patriotismo são e legítimo, ela insiste também numa lealdade mais ampla, um amor à humanidade como um todo.
Não implica, entretanto, no abandono de lealdades legítimas, na supressão da diversidade cultural, na abolição da autonomia nacional ou na imposição da uniformidade. Ela é caracterizada pela “unidade na diversidade”.
A cidadania mundial engloba os princípios de justiça social e econômica, entre as nações e dentro das mesmas; a tomada de decisões de maneira cooperativa em todos os níveis da sociedade; a igualdade dos sexos; a harmonia racial, étnica, nacional e religiosa; e, a disposição de sacrificar-se pelo bem comum.
Outras facetas da cidadania mundial - todas as quais promovem a honra e a dignidade humanas, a compreensão, a amizade, a cooperação, a confiabilidade, a compaixão e o desejo de servir - podem ser deduzidas daquelas já mencionadas.
Portanto, o conceito de cidadania mundial precisa ser ensinado e enfatizado em todas as escolas. Alguns temas poderiam ser abordados, como forma a realçar a importância da questão, servindo como tema de redação e concursos.
Simone Sá
3 de abr. de 2010
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Prefeito Simone! O conceito de Cidadania Mundial está muito bem apresentado. Você postou em 2010, mas ele continua cada vez mais atual e necessário. A globalização precisa evoluir para o conceito de uma única sociedade global baseada na cooperação e não na competição desenfreada pelos recursos do planeta, em nome de um desenvolvimento que, atualmente, não é sustentável. Parabéns pela excelente postagem.
ResponderExcluirDesculpe Simone. Digitei prefeito em ligar de perfeito. O correto é Perfeito!.
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